quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Cidade que há em nós!

Nestes últimos dois meses os jovens urbanos circularam intensamente pela cidade, além de contribuírem para o fortalecimento do vinculo do grupo.
Muitos espaços foram explorados, tanto do bairro quanto de outras regiões da cidade. Por isso trabalhamos nas explorações  aspectos importantes para estimulo do olhar. Então, iniciamos esta caminhada pela Comunidade em que moramos.
Simultaneamente as explorações, continuamos desenvolvendo atividades que despertasse a o reconhecimento e a importância de cada um no grupo. Assim aconteceu com os Jovens Urbanos do período da tarde. Confira aí!

Quem sou eu?
“Rayane Carvalho, tenho 15 anos. Sou bastante brincalhona. Sou do tipo previsão do tempo. Mudo rápido de humor! Adoro Pagode.”
“Roberta Silva, sorridente, tímida, simpática. Eu sou amigável, gosto de sair, brincar, ouvir musicas. Sou Corinthians. Eu gosto da cor Vermelho e azul.”

Buscamos explicar o sentido do olhar, por meio do sentido figurativo, com desenhos de  óculos de diferentes estilos, desde design, cor...
A partir disso os jovens definiram possíveis temas a serem observadas em sua própria Comunidade, como Juventude e Meio Ambiente. Circulamos, e ao final retornamos e  discutimos sobre o que incomodou o olhar? As impressões foram colocadas em grandes óculos.





O percurso foi longo, o Museu Afro foi considerado pela galera o melhor espaço explorado. Lá os jovens puderam visitar a exposição: “O sertão”, como também outros espaços de exposições fixas. Não podemos deixar de citar que, antes da visitação, encontramos a galera da ONG Espaço Aberto, sentamos no gramado e trocamos algumas idéias.



Iniciamos o processo de planejamento participativo. Os jovens escolheram alguns lugares que tinham interesse em conhecer/explorar, como horizonte, utilizamos o Guia Catraca Livre.As propostas foram inseridas em um sapato que simbolizou a caminhada do grupo.


O Combinado do grupo foi ponto importante para fortalecermos a relação. Uma lista de sugestões foi  indicada pelos jovens e a partir disso fizemos uma síntese e construímos o nosso combinado.

Após as escolhas dos jovens, partimos para nossa maratona. O Parque Nabuco, um parque da região de cidade Ademar, que, apesar de pequeno, é um grande potencial na região de cultivo a Fauna e a Flora, além das trilhas ecológicas com marcação em arvores. Caminhamos pela trilha e batemos um papo sobre a importância do Parque para a região. Não deixamos de brincar de pega pega e Prezi e Prezi em meio a área livre.
Partimos para a TV Cultura, apesar da distancia os jovens estavam muito empolgados para explorar os estúdios. No local os jovens conheceram as possíveis profissões e como funciona uma emissora de TV. Os programas infantis que fizeram e que ainda fazem sucesso, foram os principais comentários dos jovens no retorno pra casa.

O Parque Vila Lobos foi o espaço de exploração, lazer e diversão. O tempo não estava tão favorável, mas os jovens urbanos adentraram ao Parque e, com suas pranchetas, saíram em busca dos visitantes para saber a relação deles com aquele espaço e o que pensam sobre Meio Ambiente.

Experimentar também fez parte deste processo. Convidamos o Henrique, artista da Região, para realizar com os jovens sobre grafite e desenho. O encontro resultou numa oficina que possibilitou aos jovens, para alguns, o primeiro contato com técnicas de desenho artístico.
Em meio às explorações e experimentações os jovens urbanos representaram a nossa Comunidade, em pleno DOMINGO, na Casa das Caldeiras no evento Rio+Você.  No local, os jovens participaram de algumas atividades propostas, como também exploraram cada espaço da casa das caldeiras. Aproveitamos o momento para fazer um grande circulo e bater um papo sobre a Rio+20.
No debate sobre a formação da grande metrópole São Paulo circulamos pela praça da Sé onde paramos no chamado “Marco zero” e discutimos o simbolismo e a representação daquela praça no início da formação da cidade no SEC XX. Depois disso fomos até a Caixa Cultural onde pudemos conhecer um pouco mais da história da cidade na perspectiva das elites em todos os espaços, salas, objetos e quadros expostos permanentemente no Museu. Uma das molduras mostra a evolução do quadro funcional da empresa Caixa Econômica Federal que só depois de muitos anos começou a receber negros e mulheres na composição.

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