Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
“O que a gente aprende no PJU, podemos trazer pra Escola” (Fabiana, 16 anos – Escola Maria Juvenal)
“Onde estudo, os passeios são lincados com as matérias”. (Talita, 17 anos - Escola Vieira de Moraes)
Após a conversa, os jovens iniciaram a montagem do mural do PJU em um dos corredores da escola e aproveitaram para convidar a coordenadora Marcia para a comemoração dos aniversariantes do mês que ocorreu ali mesmo na Escola com muitos bolos, salgados e refrigerantes.
Cartografia - Construindo o Mapa Simbólico
Iniciamos a semana do dia 04/04 com a jovem Fabiana falando da sua experiência no conselho de acompanhamento na Fundação Itaú.“Foi muito legal, conheci várias pessoas, falamos que no programa alguns jovens entram pela bolsa e depois acabam gostando do que aprendem”. (Fabiana, 16 anos)Vamos cartografar!!! Para entender melhor sobre cartografia, levamos para o meio da sala de encontro o Mapa da cidade de São Paulo, e questionamos: Quem fez este mapa? Quem disse que ele é assim mesmo? Com base nestes questionamentos falamos sobre o mapear e criar. A idéia consistia na criação de um mapa a partir do Olhar dos jovens sobre a região, considerando as potencias, dilemas e desafios. O Mapa seria livre, da forma que mapearam e enxergaram a região durante a circulação.
Para reforçar o compromisso do grupo com as produções, fizemos a dinâmica da cadeira, em que duas equipes em pé nas cadeiras deveriam trocar de lugar sem por os pés no chão. A dinâmica não deu muito certo, alguns jovens arrastaram a cadeiras, caíram no chão e outros ajudaram uns aos outros. Mas foi bacana para refletir sobre a importância da contribuição de todos para um objetivo em comum.
Enfim, após a dinâmica bagunça, os subgrupos da cartografia fizeram uma relação das potencias, dilemas e desafios e aproveitaram também para criar sugestões de mapas.
A galera expôs a discussão e iniciaram a produção do MAPA SIMBOLICO. Como desafio, propomos ao grupo a construção do MAPA na coletividade, ou seja, todos contribuiriam de alguma forma para concepção do mapa, e deu certo. Uns começaram a levantar ali, outros pegando uma caneta aqui, folha ali e quando nos deparamos todos estavam contribuindo de alguma forma.
Após a conclusão do mapa, fizemos um bate papo sobre todo o processo. Os jovens relataram que gostam do bairro em que moram e que apesar das problemáticas, existem muitos potenciais. O que ficou estampado na produção.
Neste dia nos organizamos para preparar as produções para serem apresentadas na E.E Maria Juvenal Homem de Mello. A idéia é aproximar o PJU do espaço escolar a partir de suas ações e realizar um trabalho em conjunto com a Escola.
Fizemos um Layout de um mural que ficará exposto na Escola com as produções das atividades, e o grupo novamente se organizou coletivamente para criação das frases, recortes de letras e organização das produções.
E as produções... O que é ser jovem?
Os jovens iniciaram a semana do dia 29 preparando as produções do tema O que ser jovem hoje? Discute aqui, produz ali, conversas lá e assim foi o processo de construção. Antes da produção, reservamos alguns minutos para avaliar a saída à feira FEBRACE. Os jovens avaliaram que de certa forma não houve muitas diferenças de opiniões dos jovens da Comunidade onde moram daqueles que estavam na FEBRACE. Mas falaram que a dinâmica da feira impossibilitou um pouco um melhor dialogo com os jovens presentes, mas ficaram contentes por terem conhecido novas pessoas e um novo lugar. Reclamaram do comportamento de alguns jovens presentes do espaço, mas também avaliaram como positivo o potencial e a criatividade dos jovens que estavam na feira. A nossa avaliação foi breve, mas refletimos a importância de estarmos nos espaços públicos assim como havia muitos jovens de escolas particulares no espaço da USP, então, utilizamos as produções como ferramentas principais para apontar essas questões. Das produções, tivemos o jornal Entre Jovens, que aborda os principais dilemas da juventude relatados no texto de opinião dos membros do grupo, charge sobre o mercado de trabalho e temas de interesse juvenil, como sexualidade, primeiro emprego
A revista Potencial, que traz as opiniões de jovens, adultos sobre os mais variados potenciais da juventude como também criticas, um vídeo que aborda os desafios dos jovens através de relatos de jovens da região. As produções foram pequenas, mas um começo para conhecerem as diversas ferramentas de produção.
Nesta semana, os jovens receberam a visita da Maria Brant do CENPEC. A visita foi breve e tranqüila. A Maria conversou um pouco com os jovens sobre as experiências do grupo e sobre o que estão produzindo. Os jovens falaram pouco, mas não deixaram de contribuir com a conversa, apresentaram algumas produções, falaram o que estão achando do programa e quando se tratou do Clube do Itaú todos participaram. A espera é grande para ida ao Clube. Logo após a visita iniciamos a discussão sobre a cartografia do bairro. Para dar embasamento a discussão, utilizamos a música: Grajauex, dica do educador Fernandinho da ONG Casa dos Meninos. A princípio os jovens acharam a musica engraçada, se divertiram com as rimas, deram muitas risadas... Com a musica nas mãos e nos ouvidos, os jovens acompanharam o ritmo do Mc Criolo doido que retrata peculiaridade da região do Grajaú.
O OLHAR, como ver as mesmas coisas que vejo todos os dias com outros olhos? Difícil? Então, esse foi o exercício que os jovens fizeram uma forma de valorizar a região onde moram, diagnosticar as problemáticas e buscar de alguma forma entender porque elas acontecem. Discutimos então a partir dos eixos: Dilemas, desafios e potências a região do Grajaú. A partir dos campos da Educação, Cultura, lazer, saúde, trabalho e Cultura, fomos mapeando os espaços que existem na região e em quais eixos se enquadram.
“A Casa de Cultura é um potencial, mas também é um dilema. A noite se concentra muitos jovens para beber”. (Elis, 16 anos)
“A escola é um dilema”. (comentários soltos)
“É um dilema, o Hospital Grajaú demora muito no atendimento”. (Thiago, 17 anos)
Após a discussão, os jovens foram divididos em subgrupos em números intercalados e desenvolveram um roteiro para circulação na comunidade. Alguns ainda se queixam da divisão de subgrupos, mas aceitam a condição, sempre procuramos reforçar o trabalhos em grupos e a convivência com o outro, e para o jovem isto torna-se desafio.Os grupos se espalharam pelos bairros do Grajaú, levaram máquinas, pranchetas e canetas. No retorno muito comentários sobre a saída, para alguns grupos bons resultados, para outros, não muito satisfatório, reclamações de falta de contribuição. Fizemos um bate papo com todo o grupo sobre a colaboração de todos nas explorações. A turma é muito elétrica, e sempre é preciso reforçar alguns pontos com eles, inclusive do comportamento nos espaços. O combinado foi firmado, esperamos bons resultados.
O QUE É SER JOVEM HOJE?
Iniciando o Olhar cartográfico...
Como diz a Regina Novaes: “Só sabe o que é ser jovem, quem é jovem hoje.”O que é ser jovem hoje? Essa foi a pergunta que permeou as atividades de toda a semana. Com a pergunta no meio da sala, abrimos para discussão essa questão. Como é ser jovem hoje? Como os jovens estão inseridos na sociedade? Como se relacionam?Os jovens conversaram e discutiram livremente a questão, levantando os aspectos mais comuns quando falam de juventude.
Para falar sobre o olhar cartográfico, num momento lúdico, pedimos que os jovens trocassem as lentes dos seus óculos, por novas lentes do PJU, e com essas lentes eles investigariam além do que ouvem, enxergam cotidianamente, pesquisando quais as potencias, desafios e dilemas que andam junto com a juventude.
Em outro ambiente, fizemos alguns varais com noticias sobre juventude, matérias da revista viração e imagens de jovens em diversas situações. Ao som da musica Não é sério de Charlie Brown Junior e em grupos formados, os jovens visitaram o espaço denominado “Exposição da juventude”, e a partir disto elaboraram roteiros que deram inicio a primeira exploração cartográfica.
A primeira exploração ocorreu na comunidade onde os jovens moram. Entrevistas com moradores, jovens e comerciantes fizeram parte da exploração. A divisão do grupo foi por ordem numérica, o que fez com que aqueles que não tinham muito contato, trocassem algumas palavras. E DEU CERTO!
Apesar dos locais serem um pouco distante da casa de cultura, a galera chiou um pouquinho, mas compreenderam e foram em busca de suas indagações. Ainda neste dia falamos de alguns pontos importantes que não podem esquecer em uma entrevista, além de observar todos os aspectos por onde passam. No retorno, ainda animados, fizemos uma rápida avaliação: Que bom! Que tal? E Que pena? Os jovens partilharam as principais dificuldades durante as explorações e principalmente as das entrevistas:
Que Bom!!- As pessoas tiraram fotos
- Deram atenção
- Rolou um bate papo muito
- Interação entre entrevistado e entrevistador
Que Tal?- Termos uma camiseta de identificação
Que pena...- Algumas pessoas ignorantes
- Alguns resistiram em tirar fotos
- Poucos jovens para ser entrevistados
- Pessoas apressadas
- Respostas vazias.
A galera observou poucos os aspectos da comunidade, mas acreditamos que podemos aprofundar mais esta questão na próxima semana quando discutirmos o território onde moram. A exploração ficou no campo da investigação sobre juventude.
A segunda exploração ocorreu na Feira FEBRACE na USP, uma mostra de projetos nas mais diversas áreas das ciências e engenharia de jovens de escolas públicas e privadas de todo o BRASIL.
Os jovens do PJU buscaram identificar as potencias desafios e dilemas da juventude que estavam presente naquele espaço, com o objetivo de relacionar com a juventude presente em suas comunidades. Os jovens do PJU aproveitaram para conhecer s projetos e dialogar com os jovens sobre as suas pesquisas. Alguns jovens se mostraram meio incomodados com o perfil dos jovens que estavam lá presentes, mas participaram do evento e deixaram para avaliar estas questões no próximo encontro.
Na próxima semana avaliaremos a traremos aqui para o Blog o resultado desta discussão.A galera do período da manha, circulou pela avenida paulista também com o mesmo objetivo. Circularam pelo Trianon - Masp, Casa das Rosas e pelo prédio da TV Gazeta com direito a entrevista.Só para fechar este post, a galera tarde se articulará para customizar a própria camiseta , é sinal que o trabalho anterior de fortalecimento da identidade do grupo está criando suas raízes!Até a próxima quinzena!!!!
Histórias de vidas...
construindo a cartografia do grupo
Nesta semana demos enfoque na cartografia do grupo, agora voltado para ao campo da investigação do perfil dos jovens que compõem a nova edição. Sempre que possível todo inicio de encontro realizamos uma dinâmica para descontrair a galera, acreditamos que dessa forma eles possam contribuir mais com as atividades.
Para falar um pouco do perfil de cada jovem, trabalhamos com o texto “Auto - retrato” de Mário Quintana “No retrato que me faço traço a traço, as vezes me pinto nuvem, as vezes me pinto árvore…”. A proposta consistia em aprofundar nas histórias individuas de cada jovem, para que todos pudessem conhecer uns aos outros, formando uma afetividade e identidade de grupo. Os jovens escreveram suas histórias numa filipeta e depois compartilharam em duplas e depois em dois grandes grupos, destacando as principais histórias. A principio a galera ficou meio confusa… Algumas vezes as conversas paralelas atrapalham o entendimento de alguns jovens, mas aos poucos foram se encontrando e a produção foi fluindo. Para representar as características principais da turma, os jovens criaram uma musica e uma poesia que foram apresentadas.
Musica: Um Jovem da periferia
Um jovem de 17 anos.Tinha muitos planos.De repente surgiu a oportunidade.De entrar para os Jovens Urbanos.Sonhava em ser médico.Mas seu pai era sincero.Falou logo a verdade:“Acorda do seu sonho.Viva a realidade.”O filho olhou pro pai e disse logo assim:“Eu acredito no meu sonho.Pai confia em mim.”O pai gargalhando sempre dizia:“Já viu doutor na periferia?”Ele virou as costas.Não quis nem saber.Pegou o skate:Disse: Eu vou vencer!Descendo uma ladeira todo perturbado.Não viu o carro.Quase foi atropelado.Essa vida é difícil.Eu não posso esquecer.Existem várias barreiras para vencer.Muitas pedras no caminho sei que vou encontrar.Mas não desanimo sei que um dia chego lá.Com PJU não tem como errar.
Depois de conhecer um pouco as histórias um dos outros e formar o perfil da turma, chegou à hora de conhecer quais são os jovens que compõem o grupo. O que pensam o que fazem e por onde andam… Antes de iniciar esta atividade reforçamos a importância de cada membro dentro do PJU, e para ilustrar esse compromisso, fizemos a dinâmica da TEIA, em que o PJU deveria ser sustentando por vários pontos significativos para o caminhar do grupo.
Voltando ao objetivo inicial, os jovens escreveram individualmente o que pensam, o que fazem e por onde andam, e depois compartilharam em grupos e definiram em eleição os principais pensamentos, fazeres e andares da turma, concretizando o BONECO CARTOGRAFICO.
A idéia é que ao decorrer do programa, durante as explorações, experimentações e produções, os jovens possam atualizar o grande boneco, ampliando assim o repertorio do Boneco ilustrativo e conseqüentemente o da turma.
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
“O que a gente aprende no PJU, podemos trazer pra Escola” (Fabiana, 16 anos – Escola Maria Juvenal)
“Onde estudo, os passeios são lincados com as matérias”. (Talita, 17 anos - Escola Vieira de Moraes)
Após a conversa, os jovens iniciaram a montagem do mural do PJU em um dos corredores da escola e aproveitaram para convidar a coordenadora Marcia para a comemoração dos aniversariantes do mês que ocorreu ali mesmo na Escola com muitos bolos, salgados e refrigerantes.
Cartografia - Construindo o Mapa Simbólico
Iniciamos a semana do dia 04/04 com a jovem Fabiana falando da sua experiência no conselho de acompanhamento na Fundação Itaú.“Foi muito legal, conheci várias pessoas, falamos que no programa alguns jovens entram pela bolsa e depois acabam gostando do que aprendem”. (Fabiana, 16 anos)Vamos cartografar!!! Para entender melhor sobre cartografia, levamos para o meio da sala de encontro o Mapa da cidade de São Paulo, e questionamos: Quem fez este mapa? Quem disse que ele é assim mesmo? Com base nestes questionamentos falamos sobre o mapear e criar. A idéia consistia na criação de um mapa a partir do Olhar dos jovens sobre a região, considerando as potencias, dilemas e desafios. O Mapa seria livre, da forma que mapearam e enxergaram a região durante a circulação.
Para reforçar o compromisso do grupo com as produções, fizemos a dinâmica da cadeira, em que duas equipes em pé nas cadeiras deveriam trocar de lugar sem por os pés no chão. A dinâmica não deu muito certo, alguns jovens arrastaram a cadeiras, caíram no chão e outros ajudaram uns aos outros. Mas foi bacana para refletir sobre a importância da contribuição de todos para um objetivo em comum.
Enfim, após a dinâmica bagunça, os subgrupos da cartografia fizeram uma relação das potencias, dilemas e desafios e aproveitaram também para criar sugestões de mapas.
A galera expôs a discussão e iniciaram a produção do MAPA SIMBOLICO. Como desafio, propomos ao grupo a construção do MAPA na coletividade, ou seja, todos contribuiriam de alguma forma para concepção do mapa, e deu certo. Uns começaram a levantar ali, outros pegando uma caneta aqui, folha ali e quando nos deparamos todos estavam contribuindo de alguma forma.
Após a conclusão do mapa, fizemos um bate papo sobre todo o processo. Os jovens relataram que gostam do bairro em que moram e que apesar das problemáticas, existem muitos potenciais. O que ficou estampado na produção.
Neste dia nos organizamos para preparar as produções para serem apresentadas na E.E Maria Juvenal Homem de Mello. A idéia é aproximar o PJU do espaço escolar a partir de suas ações e realizar um trabalho em conjunto com a Escola.
Fizemos um Layout de um mural que ficará exposto na Escola com as produções das atividades, e o grupo novamente se organizou coletivamente para criação das frases, recortes de letras e organização das produções.
E as produções... O que é ser jovem?
Os jovens iniciaram a semana do dia 29 preparando as produções do tema O que ser jovem hoje? Discute aqui, produz ali, conversas lá e assim foi o processo de construção. Antes da produção, reservamos alguns minutos para avaliar a saída à feira FEBRACE. Os jovens avaliaram que de certa forma não houve muitas diferenças de opiniões dos jovens da Comunidade onde moram daqueles que estavam na FEBRACE. Mas falaram que a dinâmica da feira impossibilitou um pouco um melhor dialogo com os jovens presentes, mas ficaram contentes por terem conhecido novas pessoas e um novo lugar. Reclamaram do comportamento de alguns jovens presentes do espaço, mas também avaliaram como positivo o potencial e a criatividade dos jovens que estavam na feira. A nossa avaliação foi breve, mas refletimos a importância de estarmos nos espaços públicos assim como havia muitos jovens de escolas particulares no espaço da USP, então, utilizamos as produções como ferramentas principais para apontar essas questões. Das produções, tivemos o jornal Entre Jovens, que aborda os principais dilemas da juventude relatados no texto de opinião dos membros do grupo, charge sobre o mercado de trabalho e temas de interesse juvenil, como sexualidade, primeiro emprego
A revista Potencial, que traz as opiniões de jovens, adultos sobre os mais variados potenciais da juventude como também criticas, um vídeo que aborda os desafios dos jovens através de relatos de jovens da região. As produções foram pequenas, mas um começo para conhecerem as diversas ferramentas de produção.
Nesta semana, os jovens receberam a visita da Maria Brant do CENPEC. A visita foi breve e tranqüila. A Maria conversou um pouco com os jovens sobre as experiências do grupo e sobre o que estão produzindo. Os jovens falaram pouco, mas não deixaram de contribuir com a conversa, apresentaram algumas produções, falaram o que estão achando do programa e quando se tratou do Clube do Itaú todos participaram. A espera é grande para ida ao Clube. Logo após a visita iniciamos a discussão sobre a cartografia do bairro. Para dar embasamento a discussão, utilizamos a música: Grajauex, dica do educador Fernandinho da ONG Casa dos Meninos. A princípio os jovens acharam a musica engraçada, se divertiram com as rimas, deram muitas risadas... Com a musica nas mãos e nos ouvidos, os jovens acompanharam o ritmo do Mc Criolo doido que retrata peculiaridade da região do Grajaú.
O OLHAR, como ver as mesmas coisas que vejo todos os dias com outros olhos? Difícil? Então, esse foi o exercício que os jovens fizeram uma forma de valorizar a região onde moram, diagnosticar as problemáticas e buscar de alguma forma entender porque elas acontecem. Discutimos então a partir dos eixos: Dilemas, desafios e potências a região do Grajaú. A partir dos campos da Educação, Cultura, lazer, saúde, trabalho e Cultura, fomos mapeando os espaços que existem na região e em quais eixos se enquadram.
“A Casa de Cultura é um potencial, mas também é um dilema. A noite se concentra muitos jovens para beber”. (Elis, 16 anos)
“A escola é um dilema”. (comentários soltos)
“É um dilema, o Hospital Grajaú demora muito no atendimento”. (Thiago, 17 anos)
Após a discussão, os jovens foram divididos em subgrupos em números intercalados e desenvolveram um roteiro para circulação na comunidade. Alguns ainda se queixam da divisão de subgrupos, mas aceitam a condição, sempre procuramos reforçar o trabalhos em grupos e a convivência com o outro, e para o jovem isto torna-se desafio.Os grupos se espalharam pelos bairros do Grajaú, levaram máquinas, pranchetas e canetas. No retorno muito comentários sobre a saída, para alguns grupos bons resultados, para outros, não muito satisfatório, reclamações de falta de contribuição. Fizemos um bate papo com todo o grupo sobre a colaboração de todos nas explorações. A turma é muito elétrica, e sempre é preciso reforçar alguns pontos com eles, inclusive do comportamento nos espaços. O combinado foi firmado, esperamos bons resultados.
O QUE É SER JOVEM HOJE?
Iniciando o Olhar cartográfico...
Como diz a Regina Novaes: “Só sabe o que é ser jovem, quem é jovem hoje.”O que é ser jovem hoje? Essa foi a pergunta que permeou as atividades de toda a semana. Com a pergunta no meio da sala, abrimos para discussão essa questão. Como é ser jovem hoje? Como os jovens estão inseridos na sociedade? Como se relacionam?Os jovens conversaram e discutiram livremente a questão, levantando os aspectos mais comuns quando falam de juventude.
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
“O que a gente aprende no PJU, podemos trazer pra Escola” (Fabiana, 16 anos – Escola Maria Juvenal)
“Onde estudo, os passeios são lincados com as matérias”. (Talita, 17 anos - Escola Vieira de Moraes)
Após a conversa, os jovens iniciaram a montagem do mural do PJU em um dos corredores da escola e aproveitaram para convidar a coordenadora Marcia para a comemoração dos aniversariantes do mês que ocorreu ali mesmo na Escola com muitos bolos, salgados e refrigerantes.
Cartografia - Construindo o Mapa Simbólico
Iniciamos a semana do dia 04/04 com a jovem Fabiana falando da sua experiência no conselho de acompanhamento na Fundação Itaú.“Foi muito legal, conheci várias pessoas, falamos que no programa alguns jovens entram pela bolsa e depois acabam gostando do que aprendem”. (Fabiana, 16 anos)Vamos cartografar!!! Para entender melhor sobre cartografia, levamos para o meio da sala de encontro o Mapa da cidade de São Paulo, e questionamos: Quem fez este mapa? Quem disse que ele é assim mesmo? Com base nestes questionamentos falamos sobre o mapear e criar. A idéia consistia na criação de um mapa a partir do Olhar dos jovens sobre a região, considerando as potencias, dilemas e desafios. O Mapa seria livre, da forma que mapearam e enxergaram a região durante a circulação.
Para reforçar o compromisso do grupo com as produções, fizemos a dinâmica da cadeira, em que duas equipes em pé nas cadeiras deveriam trocar de lugar sem por os pés no chão. A dinâmica não deu muito certo, alguns jovens arrastaram a cadeiras, caíram no chão e outros ajudaram uns aos outros. Mas foi bacana para refletir sobre a importância da contribuição de todos para um objetivo em comum.
Enfim, após a dinâmica bagunça, os subgrupos da cartografia fizeram uma relação das potencias, dilemas e desafios e aproveitaram também para criar sugestões de mapas.
A galera expôs a discussão e iniciaram a produção do MAPA SIMBOLICO. Como desafio, propomos ao grupo a construção do MAPA na coletividade, ou seja, todos contribuiriam de alguma forma para concepção do mapa, e deu certo. Uns começaram a levantar ali, outros pegando uma caneta aqui, folha ali e quando nos deparamos todos estavam contribuindo de alguma forma.
Após a conclusão do mapa, fizemos um bate papo sobre todo o processo. Os jovens relataram que gostam do bairro em que moram e que apesar das problemáticas, existem muitos potenciais. O que ficou estampado na produção.
Neste dia nos organizamos para preparar as produções para serem apresentadas na E.E Maria Juvenal Homem de Mello. A idéia é aproximar o PJU do espaço escolar a partir de suas ações e realizar um trabalho em conjunto com a Escola.
Fizemos um Layout de um mural que ficará exposto na Escola com as produções das atividades, e o grupo novamente se organizou coletivamente para criação das frases, recortes de letras e organização das produções.
E as produções... O que é ser jovem?
Os jovens iniciaram a semana do dia 29 preparando as produções do tema O que ser jovem hoje? Discute aqui, produz ali, conversas lá e assim foi o processo de construção. Antes da produção, reservamos alguns minutos para avaliar a saída à feira FEBRACE. Os jovens avaliaram que de certa forma não houve muitas diferenças de opiniões dos jovens da Comunidade onde moram daqueles que estavam na FEBRACE. Mas falaram que a dinâmica da feira impossibilitou um pouco um melhor dialogo com os jovens presentes, mas ficaram contentes por terem conhecido novas pessoas e um novo lugar. Reclamaram do comportamento de alguns jovens presentes do espaço, mas também avaliaram como positivo o potencial e a criatividade dos jovens que estavam na feira. A nossa avaliação foi breve, mas refletimos a importância de estarmos nos espaços públicos assim como havia muitos jovens de escolas particulares no espaço da USP, então, utilizamos as produções como ferramentas principais para apontar essas questões. Das produções, tivemos o jornal Entre Jovens, que aborda os principais dilemas da juventude relatados no texto de opinião dos membros do grupo, charge sobre o mercado de trabalho e temas de interesse juvenil, como sexualidade, primeiro emprego
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
“O que a gente aprende no PJU, podemos trazer pra Escola” (Fabiana, 16 anos – Escola Maria Juvenal)
“Onde estudo, os passeios são lincados com as matérias”. (Talita, 17 anos - Escola Vieira de Moraes)
Após a conversa, os jovens iniciaram a montagem do mural do PJU em um dos corredores da escola e aproveitaram para convidar a coordenadora Marcia para a comemoração dos aniversariantes do mês que ocorreu ali mesmo na Escola com muitos bolos, salgados e refrigerantes.
Cartografia - Construindo o Mapa Simbólico
Iniciamos a semana do dia 04/04 com a jovem Fabiana falando da sua experiência no conselho de acompanhamento na Fundação Itaú.“Foi muito legal, conheci várias pessoas, falamos que no programa alguns jovens entram pela bolsa e depois acabam gostando do que aprendem”. (Fabiana, 16 anos)Vamos cartografar!!! Para entender melhor sobre cartografia, levamos para o meio da sala de encontro o Mapa da cidade de São Paulo, e questionamos: Quem fez este mapa? Quem disse que ele é assim mesmo? Com base nestes questionamentos falamos sobre o mapear e criar. A idéia consistia na criação de um mapa a partir do Olhar dos jovens sobre a região, considerando as potencias, dilemas e desafios. O Mapa seria livre, da forma que mapearam e enxergaram a região durante a circulação.
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Explorando o Guia Catraca Livre
Ainda no espaço Escolar, entregamos aos jovens um guia catraca livre para que em subgrupos eles escolhessem um espaço na cidade para ser explorado.
Os grupos definiram os locais e os campos de investigação, e na próxima semana farão a exploração LIVRE sem o educador, como uma primeira experiência de protagonismo e independência dos grupos. A missão está dada, no próximo post veremos os resultados...
Até a próxima!
INTERVINDO NO ESPAÇO ESCOLAR
O PJU chegou à escola, e agora? E agora, é só alegria!!!! fomos muito bem recebidos pela coordenadora Márcia que nos recepcionou na sala ao lado da Biblioteca. Os jovens apresentaram as produções das atividades e dialogaram com a Márcia sobre a importância da escola como um espaço do saber, e que precisamos buscar juntos, tornar este espaço agradável a todos e que a presença de todos os Jovens Urbanos já é um resultado deste processo. E como sabemos, nesta semana ocorreu um ato de violência em uma das escolas no Estado do Rio de Janeiro que também foi assunto de pauta no dialogo entre a coordenadora e os jovens.
“O que a gente aprende no PJU, podemos trazer pra Escola” (Fabiana, 16 anos – Escola Maria Juvenal)
“Onde estudo, os passeios são lincados com as matérias”. (Talita, 17 anos - Escola Vieira de Moraes)
Após a conversa, os jovens iniciaram a montagem do mural do PJU em um dos corredores da escola e aproveitaram para convidar a coordenadora Marcia para a comemoração dos aniversariantes do mês que ocorreu ali mesmo na Escola com muitos bolos, salgados e refrigerantes.
Cartografia - Construindo o Mapa Simbólico
Iniciamos a semana do dia 04/04 com a jovem Fabiana falando da sua experiência no conselho de acompanhamento na Fundação Itaú.
“Foi muito legal, conheci várias pessoas, falamos que no programa alguns jovens entram pela bolsa e depois acabam gostando do que aprendem”. (Fabiana, 16 anos)
Vamos cartografar!!! Para entender melhor sobre cartografia, levamos para o meio da sala de encontro o Mapa da cidade de São Paulo, e questionamos: Quem fez este mapa? Quem disse que ele é assim mesmo? Com base nestes questionamentos falamos sobre o mapear e criar. A idéia consistia na criação de um mapa a partir do Olhar dos jovens sobre a região, considerando as potencias, dilemas e desafios. O Mapa seria livre, da forma que mapearam e enxergaram a região durante a circulação.
Para reforçar o compromisso do grupo com as produções, fizemos a dinâmica da cadeira, em que duas equipes em pé nas cadeiras deveriam trocar de lugar sem por os pés no chão. A dinâmica não deu muito certo, alguns jovens arrastaram a cadeiras, caíram no chão e outros ajudaram uns aos outros. Mas foi bacana para refletir sobre a importância da contribuição de todos para um objetivo em comum.
Enfim, após a dinâmica bagunça, os subgrupos da cartografia fizeram uma relação das potencias, dilemas e desafios e aproveitaram também para criar sugestões de mapas.
A galera expôs a discussão e iniciaram a produção do MAPA SIMBOLICO. Como desafio, propomos ao grupo a construção do MAPA na coletividade, ou seja, todos contribuiriam de alguma forma para concepção do mapa, e deu certo. Uns começaram a levantar ali, outros pegando uma caneta aqui, folha ali e quando nos deparamos todos estavam contribuindo de alguma forma.
Após a conclusão do mapa, fizemos um bate papo sobre todo o processo. Os jovens relataram que gostam do bairro em que moram e que apesar das problemáticas, existem muitos potenciais. O que ficou estampado na produção.
Neste dia nos organizamos para preparar as produções para serem apresentadas na E.E Maria Juvenal Homem de Mello. A idéia é aproximar o PJU do espaço escolar a partir de suas ações e realizar um trabalho em conjunto com a Escola.
Fizemos um Layout de um mural que ficará exposto na Escola com as produções das atividades, e o grupo novamente se organizou coletivamente para criação das frases, recortes de letras e organização das produções.
E as produções... O que é ser jovem?
Os jovens iniciaram a semana do dia 29 preparando as produções do tema O que ser jovem hoje? Discute aqui, produz ali, conversas lá e assim foi o processo de construção. Antes da produção, reservamos alguns minutos para avaliar a saída à feira FEBRACE. Os jovens avaliaram que de certa forma não houve muitas diferenças de opiniões dos jovens da Comunidade onde moram daqueles que estavam na FEBRACE. Mas falaram que a dinâmica da feira impossibilitou um pouco um melhor dialogo com os jovens presentes, mas ficaram contentes por terem conhecido novas pessoas e um novo lugar.
Reclamaram do comportamento de alguns jovens presentes do espaço, mas também avaliaram como positivo o potencial e a criatividade dos jovens que estavam na feira. A nossa avaliação foi breve, mas refletimos a importância de estarmos nos espaços públicos assim como havia muitos jovens de escolas particulares no espaço da USP, então, utilizamos as produções como ferramentas principais para apontar essas questões. Das produções, tivemos o jornal Entre Jovens, que aborda os principais dilemas da juventude relatados no texto de opinião dos membros do grupo, charge sobre o mercado de trabalho e temas de interesse juvenil, como sexualidade, primeiro emprego
A revista Potencial, que traz as opiniões de jovens, adultos sobre os mais variados potenciais da juventude como também criticas, um vídeo que aborda os desafios dos jovens através de relatos de jovens da região. As produções foram pequenas, mas um começo para conhecerem as diversas ferramentas de produção.
Nesta semana, os jovens receberam a visita da Maria Brant do CENPEC. A visita foi breve e tranqüila. A Maria conversou um pouco com os jovens sobre as experiências do grupo e sobre o que estão produzindo. Os jovens falaram pouco, mas não deixaram de contribuir com a conversa, apresentaram algumas produções, falaram o que estão achando do programa e quando se tratou do Clube do Itaú todos participaram. A espera é grande para ida ao Clube.
Logo após a visita iniciamos a discussão sobre a cartografia do bairro. Para dar embasamento a discussão, utilizamos a música: Grajauex, dica do educador Fernandinho da ONG Casa dos Meninos. A princípio os jovens acharam a musica engraçada, se divertiram com as rimas, deram muitas risadas... Com a musica nas mãos e nos ouvidos, os jovens acompanharam o ritmo do Mc Criolo doido que retrata peculiaridade da região do Grajaú.
O OLHAR, como ver as mesmas coisas que vejo todos os dias com outros olhos? Difícil? Então, esse foi o exercício que os jovens fizeram uma forma de valorizar a região onde moram, diagnosticar as problemáticas e buscar de alguma forma entender porque elas acontecem.
Discutimos então a partir dos eixos: Dilemas, desafios e potências a região do Grajaú. A partir dos campos da Educação, Cultura, lazer, saúde, trabalho e Cultura, fomos mapeando os espaços que existem na região e em quais eixos se enquadram.
“A Casa de Cultura é um potencial, mas também é um dilema. A noite se concentra muitos jovens para beber”. (Elis, 16 anos)
“A escola é um dilema”. (comentários soltos)
“É um dilema, o Hospital Grajaú demora muito no atendimento”. (Thiago, 17 anos)
Após a discussão, os jovens foram divididos em subgrupos em números intercalados e desenvolveram um roteiro para circulação na comunidade. Alguns ainda se queixam da divisão de subgrupos, mas aceitam a condição, sempre procuramos reforçar o trabalhos em grupos e a convivência com o outro, e para o jovem isto torna-se desafio.
Os grupos se espalharam pelos bairros do Grajaú, levaram máquinas, pranchetas e canetas. No retorno muito comentários sobre a saída, para alguns grupos bons resultados, para outros, não muito satisfatório, reclamações de falta de contribuição.
Fizemos um bate papo com todo o grupo sobre a colaboração de todos nas explorações. A turma é muito elétrica, e sempre é preciso reforçar alguns pontos com eles, inclusive do comportamento nos espaços. O combinado foi firmado, esperamos bons resultados.
O QUE É SER JOVEM HOJE?
Iniciando o Olhar cartográfico...
Como diz a Regina Novaes: “Só sabe o que é ser jovem, quem é jovem hoje.”
O que é ser jovem hoje? Essa foi a pergunta que permeou as atividades de toda a semana. Com a pergunta no meio da sala, abrimos para discussão essa questão. Como é ser jovem hoje? Como os jovens estão inseridos na sociedade? Como se relacionam?
Os jovens conversaram e discutiram livremente a questão, levantando os aspectos mais comuns quando falam de juventude.
Para falar sobre o olhar cartográfico, num momento lúdico, pedimos que os jovens trocassem as lentes dos seus óculos, por novas lentes do PJU, e com essas lentes eles investigariam além do que ouvem, enxergam cotidianamente, pesquisando quais as potencias, desafios e dilemas que andam junto com a juventude.
Em outro ambiente, fizemos alguns varais com noticias sobre juventude, matérias da revista viração e imagens de jovens em diversas situações. Ao som da musica Não é sério de Charlie Brown Junior e em grupos formados, os jovens visitaram o espaço denominado “Exposição da juventude”, e a partir disto elaboraram roteiros que deram inicio a primeira exploração cartográfica.
A primeira exploração ocorreu na comunidade onde os jovens moram. Entrevistas com moradores, jovens e comerciantes fizeram parte da exploração. A divisão do grupo foi por ordem numérica, o que fez com que aqueles que não tinham muito contato, trocassem algumas palavras. E DEU CERTO!
Apesar dos locais serem um pouco distante da casa de cultura, a galera chiou um pouquinho, mas compreenderam e foram em busca de suas indagações. Ainda neste dia falamos de alguns pontos importantes que não podem esquecer em uma entrevista, além de observar todos os aspectos por onde passam. No retorno, ainda animados, fizemos uma rápida avaliação: Que bom! Que tal? E Que pena? Os jovens partilharam as principais dificuldades durante as explorações e principalmente as das entrevistas:
Que Bom!!
- As pessoas tiraram fotos
- Deram atenção
- Rolou um bate papo muito
- Interação entre entrevistado e entrevistador
Que Tal?
- Termos uma camiseta de identificação
Que pena...
- Algumas pessoas ignorantes
- Alguns resistiram em tirar fotos
- Poucos jovens para ser entrevistados
- Pessoas apressadas
- Respostas vazias.
A galera observou poucos os aspectos da comunidade, mas acreditamos que podemos aprofundar mais esta questão na próxima semana quando discutirmos o território onde moram. A exploração ficou no campo da investigação sobre juventude.
A segunda exploração ocorreu na Feira FEBRACE na USP, uma mostra de projetos nas mais diversas áreas das ciências e engenharia de jovens de escolas públicas e privadas de todo o BRASIL.
Os jovens do PJU buscaram identificar as potencias desafios e dilemas da juventude que estavam presente naquele espaço, com o objetivo de relacionar com a juventude presente em suas comunidades.
Os jovens do PJU aproveitaram para conhecer s projetos e dialogar com os jovens sobre as suas pesquisas. Alguns jovens se mostraram meio incomodados com o perfil dos jovens que estavam lá presentes, mas participaram do evento e deixaram para avaliar estas questões no próximo encontro.
Na próxima semana avaliaremos a traremos aqui para o Blog o resultado desta discussão.
A galera do período da manha, circulou pela avenida paulista também com o mesmo objetivo. Circularam pelo Trianon - Masp, Casa das Rosas e pelo prédio da TV Gazeta com direito a entrevista.
Só para fechar este post, a galera tarde se articulará para customizar a própria camiseta , é sinal que o trabalho anterior de fortalecimento da identidade do grupo está criando suas raízes!
Até a próxima quinzena!!!!
Histórias de vidas...
construindo a cartografia do grupo
Nesta semana demos enfoque na cartografia do grupo, agora voltado para ao campo da investigação do perfil dos jovens que compõem a nova edição. Sempre que possível todo inicio de encontro realizamos uma dinâmica para descontrair a galera, acreditamos que dessa forma eles possam contribuir mais com as atividades.
Para falar um pouco do perfil de cada jovem, trabalhamos com o texto “Auto - retrato” de Mário Quintana “No retrato que me faço traço a traço, as vezes me pinto nuvem, as vezes me pinto árvore…”. A proposta consistia em aprofundar nas histórias individuas de cada jovem, para que todos pudessem conhecer uns aos outros, formando uma afetividade e identidade de grupo. Os jovens escreveram suas histórias numa filipeta e depois compartilharam em duplas e depois em dois grandes grupos, destacando as principais histórias. A principio a galera ficou meio confusa… Algumas vezes as conversas paralelas atrapalham o entendimento de alguns jovens, mas aos poucos foram se encontrando e a produção foi fluindo. Para representar as características principais da turma, os jovens criaram uma musica e uma poesia que foram apresentadas.
Musica: Um Jovem da periferia
Um jovem de 17 anos.
Tinha muitos planos.
De repente surgiu a oportunidade.
De entrar para os Jovens Urbanos.
Sonhava em ser médico.
Mas seu pai era sincero.
Falou logo a verdade:
“Acorda do seu sonho.
Viva a realidade.”
O filho olhou pro pai e disse logo assim:
“Eu acredito no meu sonho.
Pai confia em mim.”
O pai gargalhando sempre dizia:
“Já viu doutor na periferia?”
Ele virou as costas.
Não quis nem saber.
Pegou o skate:
Disse: Eu vou vencer!
Descendo uma ladeira todo perturbado.
Não viu o carro.
Quase foi atropelado.
Essa vida é difícil.
Eu não posso esquecer.
Existem várias barreiras para vencer.
Muitas pedras no caminho sei que vou encontrar.
Mas não desanimo sei que um dia chego lá.
Com PJU não tem como errar.
Depois de conhecer um pouco as histórias um dos outros e formar o perfil da turma, chegou à hora de conhecer quais são os jovens que compõem o grupo. O que pensam o que fazem e por onde andam… Antes de iniciar esta atividade reforçamos a importância de cada membro dentro do PJU, e para ilustrar esse compromisso, fizemos a dinâmica da TEIA, em que o PJU deveria ser sustentando por vários pontos significativos para o caminhar do grupo.
Voltando ao objetivo inicial, os jovens escreveram individualmente o que pensam, o que fazem e por onde andam, e depois compartilharam em grupos e definiram em eleição os principais pensamentos, fazeres e andares da turma, concretizando o BONECO CARTOGRAFICO.
A idéia é que ao decorrer do programa, durante as explorações, experimentações e produções, os jovens possam atualizar o grande boneco, ampliando assim o repertorio do Boneco ilustrativo e conseqüentemente o da turma.
O blog do PJU 6ª edição Comunidade Cidadã está de cara nova
AcEsSe, VeJa, CoMeNtE, o EsPaÇo É nOsSo!!
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