terça-feira, 26 de janeiro de 2010

BOLETIM DO EDUCADOR III "Vidas na Cidade"


Salve, Salve amigos e amigas
Bom 2010 para todos....
Com pequeno atraso, chegou mais um BOLETIM
Neste relataremos as duas primeiras semanas de atividade

Iniciamos esse ano buscando apresentar nossas propostas para essa etapa do PJU. Junto com isso recebemos a notícia de que o espaço do Pólo Cultural foi alagado pelas chuvas que caíram no dia anterior. A coordenadora da casa de cultura nos informou que apenas quando a subprefeitura limpasse o espaço poderíamos utiliza-lo. Fomos então para o espaço do centro de juventude na paróquia São José operário. Revemos as etapas percorridas em 2009 e falamos um pouco do que está programado para este ano. O calor intenso fez com que mudássemos de espaço. Os jovens deram a idéia de irmos para uma praça próxima para continuar o encontro. Saímos todos em caminhada para a praça e lá chegando propus que cada jovem escrevesse quais são suas expectativas para o ano de 2010 no PJU:

Espero que nesses próximos meses no PJU eu possa aprender mais na prática, sem muitas teorias. Quero conhecer e ajudar minha cidade. Que os temas não sejam repetitivos (em relação as explorações e experimentações) e que explorem ao máximo nossa criatividade e responsabilidade. Sem esquecer que somos jovens e precisamos de um pouco de diversão, acredito que podemos realizar nossos projetos com inteligência sem deixar de lado nosso espírito de jovem. Desejo que sejamos companheiros e que ajudemos uns aos outros. (Janaina, 19)

Fizemos uma reflexão das expectativas e discutimos até que ponto o programa conseguiria suprir essas expectativas.

MAPEAR É CONHECER....

Fizemos o segundo encontro na praça do Parque das Arvores. Infelizmente a praça estava abandonada e quase não havia espaços que pudéssemos nos reunir. Ficamos na pista de Bocha e comentamos, inicialmente por que aquela praça estava naquela situação e qual era nossa posição frente a isso.

ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO SOBRE CARTOGRAFIA DA CIDADE

Livro dos mapas – Por que se criou mapas ? qual era a importância dos mapas ?

Mapa de São Paulo: Onde estamos na cidade ?

Sinais de vida e de morte na cidade: Os jovens apontaram o que eles enxergam como sinais de vida e de morte na cidade

As distâncias: O que está próximo e o que esta distante ? Com o auxílio de um mapa da cidade de São Paulo, conversamos um pouco sobre as escalas e sobre as referências geográficas em que estamos situados . Nesta reflexão uma jovem comentou: Tem coisas e pessoas que estão próximas de nós, mas é como se estivessem longe” (Nathalia Rodrigues 17 anos) “ socialmente” (Tatiara, 18).

Neste dia começamos a listar as referencias do nosso próprio mapa. referências essas de espaços que fazem parte do repertório dos próprios jovens: Referencia dos lugares que vão por necessidade, que gostam de ir, que gostariam de conhecer e que conheceram no PJU.

Aproveitamos as discussões sobre a cidade para ir juntos, turma manhã e tarde, para um encontro do movimento Nossa São Paulo no SESC Consolação onde foi apresentado o IRBEM ( Indicadores de referencia de bem estar do município) onde se apresentou diversos dados sobre a satisfação da população em relação à diversas áreas, além de comentários de alguns convidadosobre cada área dos dados apresentados.

Na avaliação sobre o encontro os jovens comentaram que foi um pouco cansativo. "Acho não precisa ter dados pra mostrar o que nós já vivemos na periferia” (Janaína 19). Dentre o que foi apresentado alguns dados chamaram atenção dos jovens: as diferenças de dados das regiões nobres para as periféricas, o tempo médio de consulta num hospital, os dados sobre a relação das pessoas com a família e religião, etc.

Retomamos o trabalho de construção dos mapas O grupo definiu uma cor para cada território e um símbolo que representasse cada questão.

Para construção do mapa, apresentamos alguns mapas da cidade de São Paulo, e também o mapa do mundo invertido como representação dos diversos objetivos e olhares que existem.


Os jovens decidiram como marco zero do mapa, a casa de cultura, onde se reúnem, a partir deste ponto, definiram a distancia dos locais, considerando se já conheciam, caso contrário a possibilidade de conhecer, em médio, curto ou longo prazo. Alguns lugares geraram discussão sobre em que território classificar.

“Eu vejo a Avenida Paulista como mundo do trabalho, lá se concentra as grandes empresas e grande numero de pessoas.” (Kelvin, 16 anos)


O BOLETIM DO EDUCADOR FICA POR AQUI.. ATÉ A PRÓXIMA

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