terça-feira, 21 de junho de 2011

PAVILHÃO DAS CULTURAS BRASILEIRAS - No Nascer do Sol

É isso aí galera, para dar continuidade às nossas explorações pelo meio das diversas formas de se fazer arte, fomos conferir de perto o que é que tem no Pavilhão das Culturas Brasileiras.
Nossa visita pelo museu foi divida em duas etapas. A primeira com a monitoria de dois educadores do espaço, que para facilitar a comunicação com os jovens, dividiu o grupo em duas turmas, cada uma com um arte-educador.
Como disse o arte-educador Marcelo: "O museu é um lugar de resgate da memória."
E para resgatarmos a memória da nossa história, os monitores conversaram com os jovens sobre a arte, porque a arte contida na periferia não é tão valorizada quanto à que se encontra no museu, falou sobre o Pelourinho que hoje é muito conhecida pelos turistas mas que pouco se sabe que naquelas ruas muitos negros foram açoitados, falou de uma forma geral o quanto é importante que usemos a arte para mantermos a história da nossa cultura, das nossas raízes.
Os jovens tiveram contato com várias obras de artistas como: Cícero Alves dos Santos, mas conhecido como Véio, João Cosmo Félix, o Nino entre outros.
O interessante é que praticamente todos os artistas que estão com suas exposições no Pavilhão são homens e mulheres comuns, alguns são agricultores, escultores, artesãos, pessoas simples e que hoje tem suas obras valorizadas.
De Exploração Pavilhão de Cultura Brasileira

Apreciamos muitos instrumentos musicais, rústicos, que traziam a memória a chegada dos negros ao Brasil, já que muitos desses instrumentos são de origem africana.
A última etapa da nossa exploração foi sem a monitoria, os jovens ficaram livres para circularem pelo espaço superior e inferior, para descobrirem as belezas que ali estavam.
Exposição de artes plásticas da artista Mônica Nador. A técnica utilizada nos tecidos foi o stencil.
O andar superior era uma exposição sobre o Rio São Francisco, muito interessante e nesse andar fomos guiados pela jovem Educanda Rosimeire, que já tinha vindo em exploração ao Pavilhão das Culturas Brasileiras e que com muita dedicação explicou aos que quiseram ouvir sobre o que se tratava aquela exposição.
"Vimos uma sala onde tinham peixes e varas para pescá-los e em cada um tinha uma pergunta sobre o rio São Francisco. Vimos algumas roupas que "falam", quando as abraçamos ouvimos uma musica (por Maria Betânia). Vimos também como eram feitas as casas de barro no passado. Vimos as mercadorias que tinham pra sobreviver, os grãos de café, feijão, arroz entre outros. Também havia uma sala redonda que, por dentro era uma lousa e podíamos escrever o que queríamos e a
mensagem que nos passava era “De gota em gota se constrói o mar". E tudo isso foi bem legal, de alguma forma todos nós aprendemos algo com a exposição e tivemos a oportunidade de entender um pouco mais sobre a arte e até mesmo sobre nossa história."
Rosimeire Silva dos Reis

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